100% de aproveitamento. Foi esse o desfecho da série de três amistosos do Montes Claros contra o Gabarito-Unipac-Futel. A última partida foi realizada na tarde desta quarta-feira, 19, que o MOC fechou com parciais de 25/23, 25/13 e 25/14, conquistando, assim, os 10 sets ao longo dos três jogos.

MOC Vôlei fechou série de amistosos com 100% de aproveitamento (Foto: Fredson Souza/MCV)

MOC Vôlei fechou série de amistosos com 100% de aproveitamento (Foto: Fredson Souza/MCV)

 

Os dois treinadores viram o saldo como positivo. Manoel Honorato, treinador da equipe uberlandense, focou na relevância de atletas novos, como são os do Gabarito-Unipac-Futel, enfrentarem uma equipe de nível nacional. “Foi importante para que eles conhecessem um padrão de alto rendimento de perto. Jogar contra uma equipe que joga no que eu chamo de terceiro padrão”, pontua. “Eles têm a oportunidade de conhecer muitos fatores que tem dentro de um jogo, como velocidade, que não é a que eles jogam, e também o volume de jogo, que não é o que eles treinam no dia a dia”, completa.

Manoel Honorato, técnico da equipe de Uberlândia, viu como positivos os confrontos (Foto: Fredson Souza/MCV)

Manoel Honorato, técnico da equipe de Uberlândia, viu como positivos os confrontos (Foto: Fredson Souza/MCV)

Manoel destaca ainda que sua equipe veio desfalcada. Júnior e Marco Túlio, titulares, não puderam viajar com o time. “Poderia ter sido pior. Nossa equipe não jogou bem o que deveria jogar, mas não jogou mal, também. Jogou num padrão razoável.”

Do lado do Montes Claros, Marcelinho Ramos viu com bons olhos a oportunidade. “Viemos de dez semanas intensas de treinos, precisávamos passar por situações que somente a realidade de jogo nos mostra”, diz. “Ver uma velocidade diferente, direções de ataque diferentes do adversário e a gente ter que se adaptar a isso. O ritmo de treinamento é muito mais intenso, a gente precisava ouvir o som do apito. Isso é importante.”

Marcelinho conta ainda que, apesar dos bons resultados, os jogadores sentiram a falta da rotina de jogos. “Sentiram um pouquinho a falta de ritmo de jogo. Mas acho que é importante passar por isso. Faz parte da preparação”, completa.

Marcelinho Ramos usou as partidas para testar formações da equipe (Foto: Fredson Souza/MCV)

Marcelinho Ramos usou as partidas para testar formações da equipe (Foto: Fredson Souza/MCV)

Talvez, o grande destaque da série de jogos tenha sido o ponteiro Juninho, mas Marcelinho garante que a entrega do jogador já era esperada. “Desde a montagem da equipe procuramos atletas com grande potencial, mas que por algum motivo ainda não deslancharam”, frisa. “Acreditamos muito na qualidade dele (Juninho), e ele está confirmando o que a gente imaginava, mas esperamos que evolua ainda mais.”

Na segunda partida, André Nascimento ficou de fora, pois sentiu uma contratura após atuar durante todo o primeiro jogo – foi o único a não ser substituído naquela partida – e Juninho foi colocado em seu lugar. “Estamos sobrecarregados na posição. O Wagner está com a seleção, o Canha jogou todo o primeiro jogo, sentiu uma lesão. Nada grave. E a gente aproveita para testar as opções, porque pode acontecer alguma coisa no meio da temporada e a gente tem uma experiência”, finalizou.

O JOGO

Partida terminou em 3 a 0 massacrante para o MOC (Foto: Fredson Souza/MCV)

Partida terminou em 3 a 0 massacrante para o MOC (Foto: Fredson Souza/MCV)

 

Mesmo no meio de tarde de uma quarta-feira, a torcida compareceu em bom número para ver uma grande exibição de voleibol. A equipe do Triângulo Mineiro pegou o Pequi Atômico desprevenido no primeiro set e conseguiu imprimir um bom ritmo de jogo, deixando o placar bem apertado. Mas o MOC logo se impôs sobre o adversário e fez prevalecer o mando de casa.

Passado o susto, a partir da segunda etapa o Montes Claros teve mais controle de jogo e manteve grande vantagem. Sem dar chances para os meninos de Uberlândia, o Pequi Atômico manteve larga vantagem e segurou os 100% de aproveitamento, vencendo todos os sets.

Índio foi um dos destaques positivos das primeiras partida do MOC na temporada (Foto: Fredson Souza/MCV)

Índio foi um dos destaques positivos das primeiras partidas do MOC na temporada (Foto: Fredson Souza/MCV)

Outros destaques durante as exibições diante da torcida são de casa. O líbero Gianzinho e o levantador Índio jogaram bem e agradaram à torcida. “Para mim, foi bastante proveitoso. Ficar no ritmo só dos treinos é meio chato. Importante, porém”, disse Índio. “Nós nos conhecemos muito bem, então, você pegar um adversário que, mesmo que seja um adversário como a gente teve, de pouca resistência, mas que têm um sace legal, algumas formações, como a defesa… isso acaba nos ajudando e nos testando. Foi importante para darmos pelo menos um passo, para não chegarmos, vamos dizer crus na estreia do Mineiro”, completou.

O bom resultado rendeu aos atletas alguns dias de folga, com exceção do oposto Wanderson, que precisa ainda chegar ao condicionamento físico ideal para ajudar a equipe no Campeonato Mineiro. A estreia na competição acontece no dia 29 de agosto, sábado, às 19h, no Ginásio Poliesportivo. A entrada custa R$5 reais mais um quilo de alimento e pode ser adquirida na Drogaria Minas-Brasil Matriz e nas Lojas Visual, centro e Ibituruna Center.

#GoMoc #EuMaisSeis #MelhorTorcida

Por: Cid Bruno/MCV

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